quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

IMPACTO DO SER HUMANO NO ASPETO DO LITORAL

"O litoral é a faixa de terra junto ao oceano que engloba cerca de 50km para o interior. Portugal possui mais ou menos 1450km de costa."

in revista ZonaY, nº114, agosto 2012




quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

OS ANIMAIS NA LITERATURA

"Na verdade, o meu grande sonho era administrar uma reserva natural, onde construiria o meu sofisticado centro de investigação científica. Passava horas esquecidas a visualizar novas espécies, produto exótico de cruzamentos entre animais de famílias diferentes. Então, desenhava o melhor que podia os novos seres vivos: girafas aladas, tigres com barbatanas de tubarão, borboletas com cauda de ave-do-paraíso... E todo esse sonho grandioso se desfez quando cheguei à grande cidade, onde almas desnaturadas tinham o desplante de encafuar em minúsculos apartamentos, pastores-alemães que depois intoxicavam com comidas de plástico e fumos de tabaco. Pobres bichos da cidade, atrofiados, indolentes, indefesos! E eu sem poder salvá-los, libertá-los da escravatura ignóbil a que são votados."

pág 10, in A Fonte dos Segredos
Maria Teresa Maia Gonzalez

PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LITERATURA

"Neste ano de 1939 sei que estou condenada pelos homens. Porque os homens podem mais que secas, pestes, incêndios, inundações e terramotos. A tudo isto eu sobrevivi; aos homens não."

       pág 16, in Promontório da Lua, Alice Vieira, Caminho 

                                             
Uma palmeira com centenas de anos de idade sabe que dentro de pouco tempo será derrubada para dar lugar a uma estrada e fala de si própria e das suas perceções.
Foi plantada pelo árabe Mohamede, que a trouxe de África e conversou muitas vezes com ele. 
Outros, tais como os participantes nas Cruzadas, descansaram à sua sombra, mas não compreendiam a sua língua. 
Neste cativante monólogo da palmeira, perpassam 800 anos de história portuguesa e ocidental com Cascais como pano de fundo.

A CIÊNCIA EM AÇÃO

Descobertos fósseis de pulgas que seriam parasitas dos dinossáurios


As pulgas primitivas estavam preparadas para sugar o sangue dos dinossáurios no período jurássico, há mais de 150 milhões de anos atrás. A potencial relação parasita-hospedeiro foi descoberta graças a uma série de fósseis bem preservados encontrados na China.
 
Atualmente, o grupo de insetos parasitas conhecido como pulgas infesta frequentemente mamíferos e aves. Contudo, pouco é conhecido sobre as suas origens. O registo fóssil de pulgas consistia em espécies semelhantes às que existem atualmente e que viveram nos últimos 65 milhões de anos.
 
Michael Engel, um paleoentomologista da universidade do Kansas e a sua equipa estenderam a história dos parasitas até há 150 milhões de anos atrás, com a descoberta de uma série de fósseis bem preservados na China. A equipa estudou nove espécimes de pulga de um depósito do jurássico com 165 milhões de anos, em Daohugou e, de um estrato do cretácico com 125 milhões de anos, em Huangbanjigou.
 
Enquanto as pulgas modernas variam entre 1 a 10 milímetros de comprimento, as espécies do jurássico e cretácico tinham entre 8 a 21 milímetros. Por outro lado, estas espécies primitivas não apresentam as estruturas especializadas no salto como as espécies atuais e o aparelho bucal era uma estrutura bem reforçada e cravejada com projeções tipo serra, que contrastam com as mandíbulas suaves das pulgas modernas.
 
Os cientistas acreditam que estas pulgas eram animais que atacavam por emboscada, conseguindo alimento “escondendo-se na periferia e depois trepando para o hospedeiro por breves períodos para se alimentarem antes de se libertarem novamente.”
 
Resta a questão sobre quais seriam os seus hospedeiros. “As peças bucais são certamente um exagero para perfurar a pele de mamíferos primitivos e aves”, refere Engel. “Realmente parece que eram especializados em trabalhar em couros duros, como os dos dinossáurios.”
 
trabalho publicado na revista científica Nature
recolha da profª Vitória Castro 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

BLOGUE DO ANO 2012 - 3º LUGAR

Depois de ter passado à final, por ter sido dos 5 blogues mais votados na categoria Natureza/Animais/Ambiente, o Bio-Terra-Mar conseguiu o 3º lugar. 
Eis o resultado do concurso "Blogs do ano 2012", promovido pelo site Aventar.


BIOSFERA

O programa Biosfera passa na RTP2. A seguir, também, no Facebook.

sábado, 26 de janeiro de 2013

ÁRVORES NA POESIA


Guardador de árvores é uma coletânea de poemas, de João Pedro Mésseder, unidos por uma mesma temática, a árvore.



Sobre o livro, uma bela recensão aqui

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

VOTAÇÃO PARA BLOGUE DO ANO 2012

A votação decorre AQUI.


Este blogue está a participar no concurso "Blogues do ano 2012", promovido pela equipa do site Aventar. Terminou a primeira fase de votação e o Bio-Terra-Mar passou à segunda fase pelo que precisa dos votos de todos os seus leitores, uma vez por dia, por IP, até ao próximo sábado, dia 26 de janeiro.
Da mesme forma, o blogue Fora-da-Estante, também está a concurso e também precisa de votos para ser eleito.

COMO FAZER?
  1. Abrir o link
  2. Porcurar a categoria Escolares (seguindo a ordem alfabética)
  3. Clicar no círculo atrás do nome do blogue Fora-da-estante
  4. Clicar em vote
  5. Descer a página, procurar a categoria Natureza
  6. Clicar no círculo atrás do nome do blogue Bio-terra-mar
  7. Clicar em vote.
Já está! Não custa nada e demora pouco tempo. Obrigada.

domingo, 20 de janeiro de 2013

VAI UM CHÁ DE VERBENA?

Os benefícios desta planta:




fonte: revista Zona Y (nº117) novembro 2012

VENTO

Da mesma forma que a Natureza dá, também tira. O inverno tem destes desaires.


foto da profª Anabela Ferreira


Sente no rosto no ar 
o vento que chega do sul 
que conhece de outros mares 
o sono e o acordar 
suas fúrias e preguiças 
suas ilhas à deriva. 
Sente no rosto no ar 
esse vento sem idade 
em estouvada viagem 
infinita e circular 
que conhece os estuários 
e as areias do deserto 
aldeias de sol e cal 
cidades tão longe tão perto. 
Sente esse vento sem freio  
que varre o silêncio dos vales 
e traz da lonjura consigo 
outras vozes outros risos 
de quem parecendo tão longe 
afinal ‘stá aqui contigo.

poema de João Pedro Mésseder, in Versos com reversos, Caminho

AS CORES DO OUTONO

Sabes por que motivo o outono é um manto colorido?
A revista Zona Y de novembro 2012 (nº117) dá a resposta.
Segundo pesquisas efetuadas, "as folhas possuem pigmentos de cor avermelhada, violetas ou azul, designados autocianinos. Estes, ao acumularem-se nas folhas, funcionam como um escudo de proteção contra a radiação solar intensa. Para além disso, esses pigmentos protegem o tecido responsável pela fotossíntese, necessária às folhas que irão utilizar a energia gerada por esse processo, de forma a absorver o máximo de nutrientes, antes de caírem."


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ANIMAIS NA POESIA E NA MÚSICA


O livro Zoo musical, de Amadeu Baptista, ilustrado por Ana Biscaia (Calendário de Letras 2010) tem dentro o elefante Renato que teve a ideia brilhante de juntar os animais para formarem uma orquestra para alegrar o Zoológico.
Mas:
"Poucos sabiam solfejo
e, a bem dizer, só as aves,
por causa do seu trauteio"
No entanto, depois de aulas de música, com o maestro à frente da orquestra, os tigres e os flamingos tocam:
"violinos e rabecas,
violetas, cavaquinhos,
harpas e contarbaixos,
beribaus e alaúdes"
E muitos outros instrumentos são tocados por outros tantos animais o que origina a formação de um grupo de dança e de um coro.
 
Uma estória em verso, ritmada e cheia de vida.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LITERATURA


"O que devia ser apenas uma semana de férias numa das praias da Galiza acabou por se tornar a aventura de uma família, «caçada» por uma maré negra e, pouco a pouco, transformada por um pai, de nome Péssimo, que compreendeu e ajudou a descobrir a importância das opções e atitudes de cada um para a sustentabilidade do planeta e para uma vida mais saudável. Pela mão do Senhor Péssimo e da sua família travessa, somos levados ao coração de uma das grandes questões do nosso tempo: a ecologia e os seus variados aspetos. Com eles, aprenderemos, por certo, a pensar e a mudar alguns dos nossos comportamentos. Com ele(s), também nós seremos o «máximo»."

texto da contracapa

PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LITERATURA


"Na Terra, não somos os únicos a percorrer grandes distâncias. Tal como nós, muitas aves, peixes e mamíferos deslocam-se centenas de quilómetros, em busca de alimento, terras amenas ou de um bom lugar para ter as suas crias. Estes viajantes incríveis deixam-nos espantados com as distâncias que percorrem, mas não só. Há mais qualquer coisa no modo como viajam que nos pode fazer abrandar e pensar...
Ir e Vir acompanha as viagens extraordinárias das andorinhas-árticas, das borboletas-monarca ou dos gnus africanos e desafia-nos a refletir sobre o modo pouco discreto como vivemos e nos movimentamos, muitas vezes pondo em risco o frágil equilíbrio do planeta."


Seria bom ter em conta a conclusão desta estória uma vez que  são muitos os desastres ambientais e os atentados ao planeta Terra:
"Talvez não fosse mau lembrar que os pés não são só para usar sapatos e que a cabeça não é só para usar chapéu."

PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LITERATURA

"Este livro conta a história do Ricardo, rapaz nascido num planeta ameaçado. No princípio, o Ricardo preocupa-se: poupa água, luz e gasolina, pedala atá casa da tia Carolina...
só que, aos poucos, começa a cansar-se: se os outros não se preocupam, porque haverá ele de se preocupar?
E então encolhe os ombros e diz "Quero lá saber!".

texto da contracapa


Ricardo, descobre, um dia, uma pequena ave de bico comprido, um guarda-rios, e, encantado com o pássaro, vai tentar descobrir tudo sobre ele.
Quem quer saber mais sobre esta ave de asas azuladas e penas brilhantes? É só ler o livro!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

PROBLEMAS AMBIENTAIS NA LITERATURA

No livro de José Fanha, O dia em que o mar desapareceu, são postos a nu os desastres ecológicos provocados pelos horrorosos pássaros Bisnaus, uns pássaros pretos e cheios de borbulhas, sempre despenteados e que cheiram mal.
Estes pássaros foram à praia  onde fizeram barulho, deitaram lixo no chão e incomodaram toda a gente. Colaram pastilha elástica nas estrelas-do-mar e na carapaça dos caranguejos. Tanta porcaria fizeram que os peixes decidiram ir embora.



ilustrações de Maria João Gromicho

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

COLOCAÇÃO DE NINHOS ARTIFICIAIS

Uma atividade do Eco-Escolas para preservação do ambiente em Arrifana: colocação de ninhos artificiais.









REVISTA QUERO SABER

Já está na Biblioteca Escolar o nº28 (janeiro 2013) da revista Quero Saber.


No dossiê AMBIENTE, pode-se saber mais sobre:

  • as rãs
  • os esquilos-voadores
  • os sismos
  • a formação de pérolas
  • as tartarugas
Uma revista a consultar, explorar e guardar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

BIODIVERSIDADE

Biodiversidade
O equilíbrio dos ecossistemas


É universalmente assumido que, hoje, por diferentes vicissitudes, desaparecem tantas espécies num só dia, como outrora desapareceram em grandes catástrofes naturais.

Depois de 2010 ter sido o Ano Internacional da Biodiversidade, as Nações Unidas lançaram na cidade de Kanazawa, no Japão, a “Década da Biodiversidade”. Durante os anos de 2011 a 2020, a ONU quer implementar planos estratégicos de preservação da natureza. “Garantir um verdadeiro desenvolvimento sustentável para o crescimento da família humana depende da diversidade biológica, dos bens vitais e dos serviços que ela nos oferece”, disse o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em mensagem lida pelo Subsecretário-Geral para a Comunicação e Informação Pública das Nações Unidas, Kiyo Akasaka. No seu discurso, Akasaka ressaltou, ainda, que um ecossistema estável é capaz de gerar empregos e que a capacidade humana será testada nessa década. “Não podemos reverter a extinção. Podemos, no entanto, prevenir a extinção futura de outras espécies. Para os próximos dez anos o nosso comprometimento será de proteger mais de oito milhões de espécies e a nossa sabedoria em contribuir com o equilíbrio da vida será posta à prova”, complementou o Subsecretário-Geral. Para iniciar a Década, 2011 foi proclamado o Ano Internacional das Florestas.

No Agrupamento de Escolas de Arrifana, nas atividades desenvolvidas pelo clube Eco-Escolas, procura-se incutir o espírito conservacionista, no sentido de que é preciso travar a destruição de que está a ser alvo a natureza em ambientes como o nosso. Ensinamos, em suma, que não podemos nem destruir, nem usufruir de todo o espaço que existe no Planeta. Ensinamos, igualmente, que não é preciso ser-se cientista para nos apercebermos que o Ambiente está, inquestionavelmente, a modificar-se e que nós, todos nós, com os nossos atos conscientes ou não, contribuímos para a degradação ambiental.

Assim, depois de em 2010 termos tido problemas com uma praga de lagartas de processionária na escola, decidimos contactar a FAPAS para, por processos naturais, tentarmos, nos anos seguintes, controlar este problema. Estabelecido um protocolo de colaboração, deslocaram-se à escola dois biólogos que, através de workshops, ensinaram os membros do clube a construir comedouros e bebedouros artificiais para atrair as aves ao nosso meio, especialmente as insetívoras. Posteriormente, foi realizado um outro, onde ensinaram a construir ninhos artificiais, que foram colocados estrategicamente, segundo a sua orientação, nas árvores da escola. Hoje, podemos concluir que foi um sucesso a iniciativa, pois, para além de controlarmos a praga de processionária que era gerada por um desequilíbrio na biodiversidade do nosso ambiente, fixamos uma população de aves insetívoras onde se podem contar várias espécies de chapins, piscos de peito laranja, alvéolas e rabirruivos entre outros.

Diante deste cenário de sucesso, a melhor estratégia para se manter uma parcela indispensável de diversidade biológica na nossa zona, será viabilizar a sua evolução nos ecossistemas, o que pode ser feito através de pequenos atos, como por exemplo colocar ninhos em espaços públicos. Através de uma parceria com a Junta de Freguesia de Arrifana e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira foi levada a cabo, no passado dia 19 de novembro, uma iniciativa de colocação de ninhos, atentamente acompanhada pelos alunos, os construtores dos mesmos, em diversas árvores do largo da Feira dos 4.

Preservar a biodiversidade não pode ser simplesmente um ideal apaixonado dos cidadãos com preocupações ambientais, assume-se, hoje, como uma necessidade premente, antes que determinados pretensos avanços se assumam no futuro como perdas irreversíveis para a humanidade.

 Projeto Eco-escolas
prof. Antero Resende

FOTO DA NATIONAL GEOGRAPHIC


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

INCÊNDIOS VIOLENTOS AMEAÇAM A BIODIVERSIDADE


Segundo notícias no sapo, uma vaga de incêndios assola a Austrália que, desde o início do ano, tem sido atacada por violentos fogos e "prepara-se para vários outros incêndios de dimensão "catastrófica", consequência da forte onda de calor que se abateu sobre o país."

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

BIO-TERRA-MAR NO CONCURSO BLOGS DO ANO 2012


O Bio-terra-mar está na corrida para blogue do ano 2012 na categoria Natureza, Animais, Ambiente.
Para chegar a um lugar de destaque, precisa de votos. Cada votante pode fazê-lo uma vez por dia aqui.

sábado, 5 de janeiro de 2013

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES

A REVISTA do jornal Expresso, de hoje, traz um artigo assinado por Miguel Bastos Araújo, investigador, que nos mostra que em pleono século XXI "estamos perante uma crise de biodiversidade".